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segunda-feira, 28 de março de 2011

Multiplicador Pifercussão -LUCAS DANIEL é selecionado para trabalho no Projeto Oficinas nos Bairros 2011 da cidade de João Pessoa-PB


Parabéns ao multiplicador Pifercussão Lucas Daniel ( http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12326084546905178290
pela seleção no processo seletivo da cidade de João Pessoa-PB, onde irá formar alunos de pífano e percussão e representar a proposta nos bairros da capital.

Saiba um pouco mais sobre as impressões de Lucas Daniel no Pifercussão.

Experiência com o projeto Pifercussão


Do olhar do músico: As impressões sobre o projeto.



O primeiro contato com o projeto foi através do músico e idealizador do mesmo Heráclito Dornelles, no Teatro Ednaldo do Egypto em João Pessoa - PB.

A primeira vista estive totalmente encantado com aquela idéia ousada e a criatividade ali contida, onde a cultura nordestina das bandas de pífano e os processos musico - pedagógicos eram realizados (transmitidos) simultaneamente de maneira tão simples e natural.

Nesse período pude aperfeiçoar técnicas na percussão nordestina e aprender alguns outros instrumentos típicos das “bandas cabaçais”. Também pude iniciar os estudos no pífano baseado principalmente na troca de experiências, conversas, troca de saberes, da melhor forma que se pode aprender um instrumento musical: Tocando!

Tocando! Esse ponto é totalmente destacável no Pifercussão, a possibilidade de aprender em grupo, utilizando da troca de idéias, o que estimula bastante o processo de aprendizagem, tornando-a mais gostosa e atrativa. A arte também no papel de gerar coletividade.

O processo de confecção dos pífanos é recompensador e bastante simples, onde pessoas de todas as idades podem participar de alguma etapa ou de todas. É muito boa a idéia de fazer seu próprio instrumento musical, a partir de um pedaço de cano de PVC, conseguir executar melodias e expressar seus sentimentos através daquilo.

Os toques dos pífanos, o repertório tradicional e o ritmo quente nordestino mantêm sempre as aulas com um astral maravilhoso, é muito dançante e alegre, mexe com todo mundo. A musicalidade contida nas oficinas é muito rica, não dá pra sair um dia ao menos, sem ter absorvido nada.

Como músico e primeiramente como pessoa, participar das oficinas e do projeto é totalmente enriquecedor e estimulante para minha vida profissional, onde vejo na prática um projeto que consegue integrar objetivos artísticos e sociais; Uma música e uma cultura transmitida de forma simples e eficaz para pessoas de todas as idades, tribos e classes.



Lucas Melo - Músico, Agente cultural e Multiplicador do projeto Pifercussão. Trabalha com o Pifercussão no projeto “Oficinas Culturais nos bairros” na cidade de João Pessoa – PB, desde 2010.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Multiplicadores Pifercussão - Naor Junior e Michael Gomes aplicam a proposta de educação musical Pifercussão Bayeux-PB


É com enorme satisfação que o Projeto Pifercussão deseja boas vindas aos novos alunos do município de Bayeux-PB




Em breve fotos

Relatório: Naor Junior




A oportunidade que me foi cedida foi muito gratificante e ao mesmo tempo um aprendizado, na Escola Municipal Luciano Ribeiro de Morais no Município de Bayeux.

Comecei com uma brincadeira dinâmica, apresentando o instrumento e brincando com eles – Esse instrumento é o Pífano. Como é o nome do instrumento? E eles respondiam bem alto Pífano! Aí comecei a falar sobre o projeto Pifercussão e um pouco das bandas cabaçais, fale também falei sobre os instrumentos de percussão que são: Caixa, Zabumba, Prato, Triangulo e Surdo. Depois fiz outra dinâmica explicando o nome do projeto, disse que o nome foi dado pela mistura das palavras Pífano e Percussão, aí mais uma vez brinquei com eles – Perguntando: Pífano mais Percussão é igual a? Aí eles gritavam PIFERCUSSÃO.

Depois toquei um pouco para eles e eles acharam muito bom, a principio só tinham 3 alunos e esses 3 alunos chamaram mais 3 alunos que estavam passando pelo corredor da escola – Ei vem aqui, aula de Pífano... É muita massa.

Daí começaram a tentar tirar som do instrumento, mostrei as posições e os sons. Logo na primeira tentativa eles conseguiram, as crianças eram muito interessadas e muito atentas ao que o instrutor estava passando, porém ao terminar a aula eu fui conversar com a diretora da escola e mostrei o instrumento a ela e ela viu que era feito de cano de Pvc de 20mm, aí ela disse – Aqui na escola tem uma peça de cano, o que o senhor acha de na próxima aula o senhor fabricar os instrumentos com os alunos?

Eu disse pode ser... Na outra aula já levei todos os aparatos necessários para a fabricação dos instrumentos (furadeira, estilete, faca, rolhas e serras), fabricamos 12 Pífanos e depois afinamos.

Na Terceira aula já inclui os instrumentos de percussão.

Obs.: Só incluir instrumentos de percussão depois de algum tempo de aula, para que os alunos não percam o interesse pelo Pífano, por isso que é importante iniciar as aulas de percussão depois que tiver uma base forte no grupo de Pífanos.

Bem, nesta terceira aula já consegui passar uma musica, uma musica que foi criada pelos alunos do projeto no bairro São José em João Pessoa (o baião da tesoura e incluí a dança da tesoura).

Na quarta aula, bem, não era uma aula foi o encerramento da colônia de férias e nós não estávamos incluídos na programação do encerramento, então disse aos meus alunos para levar- mos os instrumentos de percussão para que quando terminasse pudéssemos pelo menos mostrar o que ensaiamos.

Ao chegar ao local do encerramento encontrei o com o coordenador responsável pelas atrações que iriam se apresentar então eu conversei com ele e expliquei que tinha ensaiado com os meus alunos e queria ter a oportunidade de mostrar o trabalho feito nas minhas 4 aulas.

Ele disse – Tudo bem meu amigo, você será o segundo.

E quando nos chamaram olhei para a mesa de cultura que estava muito bem representada pela Secretária de Educação de Bayeux, pelo Professor Gilberto e Pela representante do Prefeito da cidade e me deu um frio na barriga (mas, como todos nós sabemos, sem frio na barriga não tem graça!), por que a responsabilidade era imensa, mas, conseguimos mostrar nosso trabalho e nosso esforço.



Agradeço essa oportunidade primeiramente a Deus, depois aos meus companheiros de trabalho, ao professor Heraclito Dornelles pela oportunidade de me incluir nesse projeto tão grandioso e ao mesmo tempo é um projeto de inclusão social, é um projeto usa a musica para tirar jovens e adolescentes do crime e das drogas.